sexta-feira, 29 de abril de 2016

Dilma pode acabar com limites da banda larga fixa via decreto

Presidente Dilma - Crédito da foto: Divulgação


     Correndo contra o relógio devido ao processo de impeachment, que tem votação no Senado prevista para 11 de maio, a presidente Dilma Rousseff (PT) teria acelerado os trabalhos pela publicação do decreto que regulamentará os pontos críticos do Marco Civil da Internet. Com isso, pode ser que a chefe do Executivo acabe de vez com a polêmica dos planos limitados de internet fixa.

     A Folha de S.Paulo reporta que Dilma quer que o decreto esteja pronto já na próxima semana. Ele dará mais segurança ao Marco Civil, que, embora esteja em vigor desde 2014, ainda precisa de ajustes para ficar mais claro em pontos como o da neutralidade.

     O decreto ainda impediria as operadoras de restringir a velocidade da internet fixa ou forçar a compra de franquia extra quando o limite contratado for atingido. A ideia, diz a Folha, era fazer o mesmo com a rede móvel, mas como se tratam de tecnologias diferentes a presidente mudou de ideia. Entretanto, pode ser que clientes de planos básicos sejam contemplados por essa mudança.

Fonte: Folha de SP e Olhar Digital

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Um pouco sobre o mercado de Web Rádio



Por Cléber Almeida - Web Rádio Tom Social e EPWBR

     A internet tornou-se a maior plataforma de comunicação do mundo, e com ela trouxe a convergência digital. O jornal, revistas, a TV e o rádio agora fazem parte deste grande universo web, cada um no seu tempo de migração e aceitação pelo internauta, afinal esta “migração” requer estudos e adaptações para que estes veículos sejam algo a mais. Já temos visto o jornal de forma bem sucedida na internet, as revistas, mas como andam a TV e o rádio para este novo seguimento e formato de transmissão?
     A TV tem começado a fazer parte da internet apenas agora, temos visto emissoras replicando seu conteúdo para web e descobrindo novos formatos, inclusive de conteúdos exclusivos para internet. Já o rádio, embora já esteja à frente da TV nesta corrida midiática, vem sofrendo grandes problemas por diversas questões
     O rádio está migrando para internet de forma lenta e desordenada. Embora existam milhares de rádios online ou popularmente web rádios, elas são simplesmente tocadoras de música e ainda não cumprem o papel fundamental de um veiculo de comunicação que muito além do entretenimento eles tem como função base prestar serviço, como o rádio convencional sempre fez e ainda faz. Este fator gera insegurança ao mercado publicitário e em investidores, pois como não há regulamentação tudo ainda parece uma grande brincadeira onde as pessoas estão se divertindo com suas playlists online. Poucas emissoras estão trabalhando profissionalmente com o rádio na internet e acabam sendo atingidas por este tipo de pensamento, enfraquecendo assim sua parte comercial.
     Quanto a audiência, o rádio na internet tem tudo para alcançar o mundo todo, coisa que por sua natureza ela já faz, a final ela está na internet. Porém, creio que não seja desta forma que devemos pensar, precisamos adotar nichos de mercado e apostar em gestão de conteúdo para eles. Tudo na internet é conteúdo, e com o rádio não dá para ser diferente neste sentido. Temos de criar conteúdo associando a dinâmica do rádio com a linguagem da internet, e este talvez seja um dos principais segredos para o rádio crescer consideravelmente dentro de sua nova maneira de transmissão, e assim se tornar um grande veículo de massa, não isolado, mas em conjunto com a internet.
     O mercado precisa olhar diferente para o rádio na internet, pois estamos no ponto inicial de um grande avanço para este veículo que todos nós amamos e usamos há tanto tempo.
     Como não temos um órgão que controle a audiência do rádio na internet, fica difícil falar de qual emissora é a mais ouvida. Além da falta deste órgão os mecanismos de mensuração são falhos.
     Mas creio que as web rádios customizadas e para o seguimento jovem como Coca-cola FM e Rádio Tang consigam atingir um número interessante de audiência devido a sua verba de marketing cujo as empresas destinam exclusivamente para emissora. Elas acabam não tendo um faturamento direto com vendas de serviços ou produtos, mas fidelizam a marca junto aos seus consumidores. Aposte em rádios na internet para nichos de mercado!
     Além dos nichos, uma rádio customizada é uma excelente maneira de ampliar a comunicação da sua empresa, creio que seja a hora de pensar nisso!
     O próprio profissional de web rádio precisa mudar sua postura no mercado. Tenho visto muitos gestores do veículo dizerem acanhadamente que possuem uma “radiosinha na internet”, ou seja, ele mesmo não acredita no veículo. É preciso mudar isso!
     Outra postura que precisa ser mudada em relação a estes gestores está relacionada à paixão por rádio, é preciso deixar esta paixão guardada com muito carinho numa caixinha blindada e passar a pensar como empreendedor e não mais como alguém que sonha em trabalhar em rádio ou fazer locução. É preciso pensar como dono de negócio, pensar estratégias de marketing, comercial, comunicação e tecnologia. Não basta criar apenas uma linda vinheta ou site para usa rádio, é preciso pensar como um todo criando soluções de gestão empreendedora.
     Incansavelmente repetirei, “o rádio na internet é um veículo com futuro promissor”, agora cabe a nós, gestores de rádios convencionais, profissionais de comunicação em geral e investidores, criar meios inovadores para torná-lo mais atrativo. Se o rádio convencional deu tão certo, não haja dúvidas que na internet ele será ainda maior, pois agora tem um alcance maior e novas maneiras de falar com o seu público.

Parabéns Jornalistas


terça-feira, 5 de abril de 2016

Indústria da música quer reforma nas leis de direitos autorais digitais





     Uma coalisão formada por mais de 400 artistas e bandas, bem como companhias envolvidas na indústria musical norte-americana, está em contato com o Congresso dos EUA em busca de uma reforma para as leis de direitos autorais do país. A investida tem como alvo mudar a famosa Digital Millenium Copyright Act (DMCA), aumentando assim as punições dadas àqueles que lidam com a pirataria.

     O Digital Millenium Copyright Act é uma lei norte-americana assinada em 1998 pelo presidente Bill Clinton, com o objetivo de proteger serviços online. A ideia por trás dela é que as empresas não sejam responsabilizadas por atos de pirataria de seus usuários, desde que as companhias tirem esse tipo de conteúdo do ar caso uma reclamação seja feita e que infratores frequentes sejam punidos.

     Os donos de direitos autorais não deviam precisar entrar em um jogo infindável de mandar pedidos repetidos de takedowns para proteger seus trabalhos

     Do ponto de vista das companhias de direitos autorais, no entanto, a lei vem sendo considerada não apenas obsoleta, como também danosa na batalha contra a pirataria. O motivo para isso é a facilidade com que um conteúdo derrubado pode “voltar” ao ar atualmente: mesmo se uma música postada ilegalmente for apagada de um serviço, é fácil colocá-la novamente na internet apenas com um endereço um pouco diferente.

     Em meio a tantas acusações, a coalisão faz questão de apontar os motores de busca, com destaque especial para a Google, como os principais culpados por trás disso. Segundo o grupo, empresas como essa se aproveitam do DMCA para lucrar com o conteúdo ilegal – afinal, conteúdos piratas estão sempre disputando o topo das listas de busca, é claro.

Uma solução definitiva

     O que a coalisão propõe, por sua vez, é a adoção de um método mais eficiente para apagar os conteúdos piratas da internet, não apenas tirando-os do ar em grande escala, mas também impedindo que eles possam ser “reupados”.

     Para tal, o grupo pede a utilização de novas tecnologias que incluem a identificação das músicas através de suas impressões digitais de áudio, de comparação de hashes e correlações de meta-dados. Com isso, bastaria um único pedido para que todas as cópias ilegais daquela música sejam tiradas do serviço – e não possam voltar ao ar novamente.

     “Os donos de direitos autorais não deviam precisar entrar em um jogo infindável de mandar pedidos repetidos de derrubar para proteger seus trabalhos, simplesmente porque outra ou a mesma infração do trabalho inicialmente relatado aparece em uma URL marginalmente diferente do que da primeira vez”, diz a coalisão, em seu relatório.

Pouco eficiente ou eficiente demais?

     Do outro lado da história, porém, não são poucos que reclamam justamente o contrário: a DMCA é vista por muitos serviços de internet e outras companhia como um problema por tornarem fácil demais o ato de tirar um conteúdo do ar.

     Boa parte disso vem do sistema da DMCA que basicamente considera os acusados como “culpados até que se prove o contrário”. Isso, por sua vez, resulta em uma enorme quantidade de derrubadas que nem sempre têm as devidas bases – 30% deles, de fato, são apontados como extremamente “forçados”, como revelou um estudo recente feito pela Google.

     Enquanto algumas empresas criticam a pouca eficiência da DMCA, outras criticam o excesso de poder que a lei dá para companhias de direitos autorais

     Isso quer dizer que, apesar dos pedidos feitos pelo grupo, também não é impossível que a Secretaria de Direitos Autorais dos EUA resolva adotar a postura contrária àquela pedida pelos artistas e empresas, mudando o funcionamento da DMCA para que os pedidos feitos pelas empresas não sejam feitos sem a chance de uma explicação por parte do acusado.

     De qualquer maneira, essa briga está apenas em seu início e pode muito bem não levar a mudança alguma na DMCA. Caso algo seja realmente alterado, no entanto, tenha a certeza de que o público do mundo todo vai ser afetado – seja ganhando leis ainda mais restritas com relação à pirataria ou deixando o sistema ainda mais leniente com relação a conteúdos considerados ilegais.

Fonte: Tecmundo - 05 de abril de 2016
http://www.tecmundo.com.br/pirataria/103182-industria-musica-quer-reforma-leis-direitos-autorais-digitais.htm?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_campaign=thumb

Parabéns


     A UBWR quer parabenizar nossa filiada Rádio RDG Esportes pelo aniversário de 1 ano de vida. Que este projeto se perpetue, se fortaleça e que possamos estar juntos caminhando e crescendo em prol do fortalecimento das Web Rádios.

    Parabéns ao seu proprietário, Rodrigo Sturaro e a todos os profissionais que fazem parte da equipe.